terça-feira, 26 de julho de 2016

O que é nevoeiro?

O que é o nevoeiro?

O nevoeiro é um fenômeno meteorológico que causa grande redução da visibilidade horizontal, aquilo que você consegue ver no horizonte a olho nu. Quando o nevoeiro está presente em um lugar, a visibilidade horizontal fica reduzida para menos de mil metros.

A acentuada diminuição da visibilidade provocada pelo nevoeiro é uma importante causa natural de acidentes nas estradas e interrupção de pousos e decolagens em aeroportos.  O fenômeno pode se formar também sobre o oceano, rios e lagos, causando acidentes com embarcações.

Onde o nevoeiro se forma?

O nevoeiro pode se formar sobre a terra, sobre as cidades e nos campos, ou sobre a água, sobre o mar, rios ou lagos. Pode se formar sobre qualquer tipo de superfície. Em lugares frios ou quentes, mas sempre onde o ar está muito úmido. As serras, vales e trechos de baixada nas estradas são locais muito favoráveis para a formação do fenômeno porque são áreas que concentram o ar frio. A baixa temperatura é outro fator importante para a formação do nevoeiro.

Como se forma o nevoeiro?

O nevoeiro é um dos fenômenos meteorológicos mais difíceis para prever porque pode se formar em qualquer lugar, em qualquer época do ano e a qualquer hora. O nevoeiro é como uma nuvem do tipo “stratus”, mas que se forma junto à superfície. A base da nuvem fica perto do chão. Como as nuvens,  o nevoeiro também é a condensação da umidade do ar, porém acontece em baixa altitude, próximo à superfície. A base das nuvens normalmente está acima de 2000 metros da superfície.
Tecnicamente o nevoeiro é a umidade que se condensa próximo do solo. São gotículas de água extremamente pequenas e que ficam em suspensão perto da superfície. A umidade relativa do ar precisa estar acima de 90% para que ocorra a formação do nevoeiro. Vento fraco ou calmaria (falta de vento) é outra condição importante para a formação do fenômeno.
O nevoeiro se forma pelo processo físico chamado de condensação.  A condensação pode ocorrer de várias formas:

1)  Resfriamento do ar quando elevamos a altitude:


2) Resfriamento noturno acentuado (perda radiativa)


3) Grande aumento repentino de umidade no ar


4) Forte contraste térmico entre uma camada de ar e o solo e entre o ar e a água


O nevoeiro marítimo se forma quando o ar polar (frio) se espalha sobre uma porção de água  que está com temperatura maior. É o contraste de temperatura que provoca a condensação da umidade e então o nevoeiro se forma.

Como o nevoeiro se dissipa?

O nevoeiro se forma repentinamente, mas pode ficar sobre uma região por muitas horas seguidas, variando de intensidade. Em geral, o nevoeiro se dissipa naturalmente com o aquecimento do ar. Este aquecimento causa a mistura das camadas de ar com diferentes temperaturas. Mas dependendo das condições atmosféricas, como a temperatura e a umidade em vários níveis atmosféricos, ou se há uma inversão térmica em camadas de ar até 1000 m acima do solo, o fenômeno demora várias horas para se dissipar.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Climas do Brasil

O clima pode ser definido como um conjunto de variações sofridas pelo tempo em um determinado local. Quando queremos saber o clima de um lugar, precisamos analisar os fenômenos atmosféricos que ocorreram nos últimos 30 anos (espaço de tempo mínimo para tal análise). Outro fator importante a ser destacado, é que o clima está diretamente relacionado com a formação vegetal de cada localidade.
No Brasil, existe uma grande diversidade de clima, principalmente por ser um país com uma grande área territorial e com muitas variações de relevo e de altitude. A maior parte do Brasil está localizada em uma área de Zona Intertropical, que se caracteriza pelos climas quentes e úmidos e terrenos de baixa latitude.

Tipos de climas do Brasil



Tomando como base as análises climáticas que foram realizadas em todo o país, tornou-se possível estabelecer seis tipos distintos de climas. Confira quais são cada um deles e suas características.

Equatorial:

Caracteriza-se por apresentar temperaturas médias elevadas (com variação de 25°C à 27°C), amplitude térmica reduzida e chuvas frequentes durante todo o ano. Podemos encontrar esse clima em estados como a Amazônia, no oeste do Maranhão e no norte do Mato Grosso.


 Tropical:

É o clima presente no Brasil Central e que também abrange uma parte dos estados da Bahia, Piauí, Minas Gerais, Maranhão e até em Roraima. Sua principal característica são as temperaturas elevadas (que variam entre 18°C e 28°C). As estações do ano são bem definidas (uma delas com tempo seco e a outro mais chuvoso).



Tropical de Altitude:

Como o próprio nome já diz, é encontrado nas áreas mais altas, com mais de 800 metros de altitude. Os estados mais abrangidos por esse clima são o Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. A temperatura é razoável (variando entre 18°C e 22°C).



Tropical Atlântico:

Também conhecido como Tropical Úmido, esse clima sofre uma ação direta da massa tropical atlântica, que causa chuvas intensas por ser úmida e quente. A temperatura é amena (variando entre 18°C e 26°C). Podemos encontrar esse tipo de clima na área litorânea que vai do Pará ao Rio Grande do Norte.



Subtropical:

Clima que está presente na parte sul do estado de São Paulo e em praticamente em toda a área do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Por ser influenciado por uma massa polar, as temperaturas médicas são baixas (cerca de 18°C). Outra característica marcante é que o verão é extremamente quente, com temperaturas que ultrapassam os 30°C, enquanto os invernos podem registrar temperaturas negativas.



Semiárido:

Está presente no interior do Nordeste Brasileiro. A principal característica são as temperaturas elevadas (com média anual de 27°C). As chuvas são mal distribuídas e escassas, gerando períodos de seca.




quinta-feira, 21 de julho de 2016

O que é a Neve? E os tipos de Neve

A NEVE

A neve é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação leve, moderada ou forte de pequenos flocos de gelo. A neve é formada nas mais altas nuvens, quando a temperatura está abaixo de zero, onde os vapores de água se congelam. Esse fenômeno ocorre principalmente nos lugares de clima polar, frio ou temperado. É possível usar os termos nevasca (mais comum no Brasil) ou nevão (mais comum em Portugal), para uma tempestade de neve, ou nevisco, para uma precipitação de neve rarefeita, dependendo de sua intensidade. A queda de neve costuma ser denominada como nevada.
Cada cristal de gelo é uma precipitação de uma forma cristalina de água congelada. Acontece com frequência nas regiões de clima frio e temperado do planeta Terra.




Tipos de neve

A meteorologia reporta inúmeros tipos de neve e de precipitação de gelo, além da clássica forma de cristais de gelo em flocos, de formato hexagonal, parecidos com pequenas estrelas, sendo que nem toda a neve vem na forma dos tradicionais flocos. Assim, há diferenças entre neve granular, chuva congelada e granizo (ou saraiva). Os conceitos abaixo são da Sociedade Norte-Americana de Meteorologia (American Meteorological Society):

Flocos de neve:

Consistem na forma mais conhecida e tradicional de precipitação de neve. É o cristal de gelo em forma de floco, de formato hexagonal e com o aspecto de uma pequena estrela.

Grãos de neve (também conhecidos como neve granular):

Precipitação na forma de partículas muito pequenas e opacas de gelo ou equivalente à forma sólida de chuvisco. Lembram as pelotas de gelo na aparência externa, mas são mais achatadas e alongadas. Geralmente apresentam um diâmetro inferior a 1 milímetro. Não racham nem pipocam ao atingir uma superfície dura. É indiscutível que a neve granular cai em pequena quantidade e se origina de nuvens estratificadas ou até de um nevoeiro.

Grãos de gelo (ou pelotas de gelo):

Tipo de precipitação consistente de pelotas de gelo de 5 milímetros ou menos de diâmetro. Podem se apresentar na forma esférica, irregular ou até, raramente, no formato cônico. Os grãos de gelo geralmente pipocam ao atingir uma superfície dura e provocam barulho no impacto. Agora internacionalmente reconhecidas, as bolas de gelo incluem basicamente duas formas de precipitação, conhecidas nos Estados Unidos como sleet ou granizo miúdo.

Graupel:

Partículas de neve mais pesadas, geralmente chamadas de pelotas de gelo. É muito difícil distinguir do granizo miúdo, exceto pela convenção de que o granizo miúdo deve ter um diâmetro maior que 5 milímetros.

Aguaneve:

Consiste na neve parcialmente fundida, que cai ao solo com traços de cristalização. Normalmente é transparente, não branca como a neve em sentido estrito, podendo conter certa quantidade de neve em seu interior.

Efeitos negativos

A neve é um problema de maior importância em vias públicas em geral, especialmente em temperaturas entre 2°C e -5°C, quando a neve que cai é úmida, ou derrete com relativa facilidade; é um agravante de acidentes, visto que facilita a derrapagem de veículos transitando nas vias públicas. Em temperaturas mais baixas, a neve é seca, e não facilita a derrapagem, mas acumula-se com facilidade, e pode atrapalhar o trânsito de veículos em vias públicas, caso se acumule. Por isto, regiões que recebem regularmente precipitação de neve possuem empresas com veículos adaptados para remover a neve de vias públicas primárias, como avenidas e rodovias movimentadas, bem como em aeroportos movimentados.
Pelas mesmas razões acima mencionadas, a neve também é causadora de acidentes entre pedestres em geral, especialmente em temperaturas entre 2°C e -5°C, fazendo com que pessoas escorreguem ou dificultando sua locomoção. Muitos países que recebem neve regularmente possuem legislação que obrigam os proprietários de um dado estabelecimento (residências, comércio, etc) a removerem parte da neve que acumula-se à frente de suas calçadas, para permitir o trânsito seguro de pedestres.

Outro problema causado pela acumulação de neve em um dado local é que ela acumula lixo com facilidade. Quando é removida, faz-se através da adição de sais que a derretem; através de máquinas que aquecem um dado local, derretendo a neve ou removendo-a manualmente, através de pás e veículos adaptados.




A Neve No Brasil

A neve no Brasil ocorre de forma ocasional, mas em todos os anos nas partes mais altas dos planaltos serranos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (mesmo que em mínima quantidade). Nessas localidades há o turismo no inverno devido ao frio, onde os visitantes desfrutam do belo interior catarinense e gaúcho. Na gélida onda de frio anormal de 1975, todo o sul se cobriu de neve, inclusive na capital paranaense Curitiba. Também já foi registrada em pontos isolados nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, ocorre principalmente em junho, julho e agosto.

Neve no Brasil

 Os estados que registraram precipitação de neve em pelo menos uma ocasião foram:

1. Espírito Santo
2. Minas Gerais
3. Paraná
4. Rio de Janeiro
5. São Paulo

Os estados em que a precipitação de neve é mais comum:[

1. Santa Catarina

2. Rio Grande do Sul

domingo, 17 de julho de 2016

Como se forma os Granizos?

Forma-se quando gotas de água, levadas pelas fortes correntes ascendentes, congelam, caem pela nuvem e são novamente capturadas na corrente ascendente. Uma camada adicional de água congela à volta da bola de gelo de cada vez que esta faz uma viagem ascendente pela nuvem. Eventualmente, o granizo torna-se pesado demais para ser de novo levado na ascensão, por isso cai para o chão. Grandes pedras de granizo, quando cortadas, mostram múltiplas camadas, indicando o número de viagens verticais que a pedra fez quando foi apanhada na célula convectiva. caracterizado pelo formato de esfera, pelo diâmetro que se inicia com 5 mm e aumenta gradativamente, pode apresentar transparência ou cor translúcida e temperatura igual ou menor que 8ºC.
São formados em nuvens cúmulos-nimbos, caracterizadas pela sua formação vertical em grandes altitudes que se associa a qualquer forma de precipitação forte com chuvas e neves. No interior de tais nuvens, os granizos se iniciam em tamanhos pequenos que ao entrar em contato com outros granizos se chocam e se unem formando assim uma só pedra de gelo com tamanho, peso e força maior, permitindo que essa ultrapasse a força antigravidade que há dentro da nuvem e chegue até o solo. Esse processo é finalizado em aproximadamente 55 minutos.

Danos causados pelos Granizos:

Pelo fato de chegar ao solo com considerável força, os granizos podem provocar danos ao homem e às suas propriedades já que podem derrubar árvores, amassar carros, quebrar vidros, furar tetos, destruir plantações, destelhar imóveis, alagar ruas, danificar fiações e ainda provocar congestionamentos no trânsito. 

Cuidados:

Ao verificar a possibilidade de ocorrer chuva de granizo, é importante se proteger em locais distante de árvores, de placas de propaganda e de locais cobertos com metal ou telhas de barro. As chuvas de granizo dependem da umidade do local, da velocidade e da intensidade da movimentação das nuvens para ocorrer. 

Método de Prevenção

Existe um método bastante utilizado em locais de plantio para impedir a formação dos granizos. Tal método consiste no lançamento de foguetes com iodeto de prata, ou seja, substâncias higroscópicas.

Curiosidade:

A maioria dos granizos não toca no chão devido ao seu tamanho minúsculo, mas há registros de granizos de 20 cm e aproximadamente 800 gramas. Este fato ocorreu nos Estados Unidos na década de 90. É importante salientar que a temperatura a umidade do ar, e as frentes frias e quentes interferem na formação dos granizos. Só há uma única nuvem que pode provocar este fenômeno como outros, é a chamada cúmulos-nimbos, que é uma nuvem de tempestade eu pode atingir a estratosfera, Quanto maior a velocidade do vento dentro da nuvem maior será o tamanho do granizo

Segue abaixo um vídeo explicando um pouco mais sobre a chuva de granizo:


Quais os tipos de chuva?


A formação das nuvens de chuva está, em geral, associada ao movimento ascendente de massas de ar úmido. A causa da ascensão do ar úmido é considerada para diferenciar os principais tipos de chuva: frontais, convectivas ou orográficas.

Chuvas frontais:

As chuvas frontais ocorrem quando se encontram duas grandes massas de ar, de diferente temperatura e umidade. Na frente de contato entre as duas massas o ar mais quente (mais leve e, normalmente, mais úmido) é empurrado para cima, onde atinge temperaturas mais baixas, resultando na condensação do vapor. As massas de ar que formam as chuvas frontais têm centenas de quilômetros de extensão e movimentam se de forma relativamente lenta, consequentemente as chuvas frontais caracterizam-se pela longa duração e por atingirem grandes extensões. No Brasil as chuvas frontais são muito frequentes na região Sul, atingindo também as regiões Sudeste, Centro Oeste e, por vezes, o Nordeste.

Chuvas frontais têm uma intensidade relativamente baixa e uma duração relativamente longa. Em alguns casos as frentes podem ficar estacionárias, e a chuva pode atingir o mesmo local por vários dias seguidos.

Chuvas orográficas:

As chuvas orográficas ocorrem em regiões em que um grande obstáculo do relevo, como uma cordilheira ou serra muito alta, impede a passagem de ventos quentes e úmidos, que sopram do mar, obrigando o ar a subir. Em maiores altitudes a umidade do ar se condensa, formando nuvens junto aos picos da serra, onde chove com muita frequência. As chuvas orográficas ocorrem em muitas regiões do Mundo, e no Brasil são especialmente importantes ao longo da Serra do Mar.

Chuvas convectivas:

As chuvas convectivas ocorrem pelo aquecimento de massas de ar, relativamente pequenas, que estão em contato direto com a superfície quente dos continentes e oceanos. O aquecimento do ar pode resultar na sua subida para níveis mais altos da atmosfera onde as baixas temperaturas condensam o vapor, formando nuvens. Este processo pode ou não resultar em chuva, e as chuvas convectivas são caracterizados pela alta intensidade e pela curta duração. Normalmente, porém, as chuvas convectivas ocorrem de forma concentrada sobre áreas relativamente pequenas. No Brasil há uma predominância de chuvas convectivas, especialmente nas regiões tropicais.



tipos de chuva










O que é chuva?

Embora muitas pessoas não gostem das chuvas, elas são fundamentais para o nosso planeta, pois contribuem para o desenvolvimento das diversas formas de vida (animal e vegetal). Sem elas não teríamos água para beber de tal forma nenhuma espécie iria sobreviver.

A chuva é um fenômeno climático que ocorre da seguinte forma:

1º - A água, quando é aquecida (pelo Sol ou outro processo de aquecimento), evapora e se transforma em vapor de água.

2º - Este vapor de água se mistura com o ar e, como é mais leve, começa a subir.

3º - Formam-se as nuvens carregadas de vapor de água (quando mais escura é a nuvem mais carregada de vapor de água condensado).

4º - Ao atingir altitudes elevadas ou encontrar massas de ar frias, o vapor de água condensa, transformando-se novamente em água.


5º - Como é pesada e não consegue sustentar-se no ar, a água acaba caindo em forma de chuva.

Gotas de chuvas
Importante:

Existem regiões do mundo em que ocorrem poucas chuvas. Nos desertos (Saara, Atacama, Arábia), por exemplo, o índice de umidade é baixíssimo. Isto dificulta a formação de nuvens e das chuvas. Já em regiões como a Floresta Amazônica, as chuvas ocorrem em grande quantidade em função do alto índice de evaporação da água.

Curiosidade:

Muitas pessoas adoram aquele cheiro provocado pela queda da chuva na terra seca. Muito bom, e esse cheiro tem um nome, sabia? Chama-se Petricor. Esse nome tem origem grega, sendo que petros significa pedra e icor significa fluído.

O que é meteorologia?

 A meteorologia (do grego meteoros, que significa elevado no ar, e logos, que significa estudo) é a ciência que estuda a atmosfera terrestre. Seus aspectos mais tradicionais e conhecidos são a previsão do tempo e a climatologia. O tempo pode ser definido como o estado da atmosfera em determinado instante e lugar. O clima tem sido frequentemente definido como um " tempo médio ", ou seja, um conjunto de condições normais que dominam uma região, obtidas das médias das observações durante um certo intervalo de tempo. Contudo, variações e condições extremas do tempo também são importantes para caracterizar uma região. 

Imagens das nuvens na atmosfera