O que são ventos?
São deslocamentos de ar das zonas de alta pressão
para zonas de baixa pressão. Os ventos desempenham um papel muito importante na
vida dos seres vivos, pois são eles que levam para longe o ar viciado que nós
respiramos e trazem até nós o ar puro, com bastante oxigênio, tão importante
para o nosso organismo.
Os ventos podem ser constantes, ou regulares,
periódicos, variáveis, ou irregulares, e locais.
Ventos constantes:
Alísio:
São
ventos que sopram constantemente dos trópicos para o Equador e que por serem
muitos úmidos, provocam chuvas nesses arredores onde ocorre o encontro desses
ventos. Por isso, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais
chuvosas.
Contra-alísios:
São
ventos secos, responsáveis pelas calmarias tropicais secas. Sopram do Equador
para os trópicos, em altitudes elevadas.
Ventos Periódicos:
Monções:
São os ventos que, durante o verão, sopram do
Índico para a Ásia Meridional e durante o inverno, sopram da Ásia Meridional
Para o oceano Índico.
As monções são classificadas da seguinte forma:
Monções Marítima:
Sopra do oceano Índico para o continente e provocam
fortes chuvas na Ásia Meridional, causando enchentes e inundações.
Monções Continental:
Sopram do continente para o oceano Índico
provocando secas no sul da Ásia.
Brisas:
São ventos repetitivos que sopram do mar para o
continente durante o dia e do continente para o mar durante a noite.
imagem da brisa do mar para a terra e da terra para o mar |
Ventos locais e variáveis
O vento local se desloca numa certa região em
determinadas épocas. No Brasil, um bom exemplo de vento local é o noroeste,
massa de ar que, saindo do Amazonas, alcança o Estado de São Paulo entre agosto
e outubro. No deserto do Saara, ocorre um vento extremamente forte conhecido
como simum, que provoca enormes tempestades de areia. Já os ventos variáveis,
são massas de ar irregulares que varrem uma determinada área de maneira
inesperada.
As diferenças das zonas anticiclonal e ciclonal
determinam a velocidade do vento. A velocidade do vento é medida em metros por
segundo, por um aparelho chamado anemômetro. Para indicar a direção e o sentido
do vento utiliza-se a biruta, ou anemoscópio. O tipo de vento mais perigoso é o ciclone, que
consiste numa combinação de ventos e nuvens formadas nos oceanos das regiões
tropicais.
Ventos Perigosos
Ciclone:
É o nome genérico para ventos circulares, como
tufão, furacão, tornado e Willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade
violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes
massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os superam 50 km/h.
Furacão:
Vento circular forte, com velocidade igual ou
superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe
(oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma
tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério
Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de
diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.
Tufão:
É o nome que se dá aos ciclones formados no sul da
Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo
que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem
no mar da China e atingem o leste asiático.
Tornado:
É o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor
e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge
até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva
poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O
tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas
temperadas do Hemisfério Norte.
Vendaval:
Vento forte com um grande poder de destruição, que
chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode
ser de até cinco horas.
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